sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Retorno da loucura.

Queria sentir de novo.
Me importar talvez, ou perceber de uma maneira forte que eu faço parte de algo.
Queria querer com vontade o suficiente para lutar.
mas tudo me parece muito frio, forçado, imposto.

Por que eu tenho que me esforçar, e ser a pessoa perfeita pra todo mundo?
Mas que inferno.
Por que eu tenho que ficar, sofrer, lutar, e querer?

Eu não quero, não gosto, não vivo. E vegeto.
E há tanta beleza nisto, não é mesmo?

E quando eu me deito, e fico pensando no dia, eu me desespero.


Não queria ser esse tipo de pessoa. Fria por dentro. Tão escura, inóspita e gelada.
Não queria ser o tipo de pessoa que se afasta. Não queria ser o tipo que não sabe pra onde vai.

~Sinceramente, não queria.

Back in black...

Então...voltei.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Blog novo, de novo.

Mudei de blog....ou melhor....blog paralelo, meu bem...

então que puder, link o http://limonadabatizada.blogspot.com/

beijos gente, me acompanhem lá.

domingo, 8 de agosto de 2010

underneath the mask...

É incrivel como o tempo passa. E conforme ele passa, as coisas passam, as pessoas passam, as vontades passam, os sentimentos passam.
E eu permaneço no vazio. Desprezando a gravidade.

O tempo passa, e eu sigo marchando sem sair do lugar.
Todos os dias, acordando e ensaiando um sorriso no espelho. Dizendo a todos que eu estou muito bem.

Todos os dias.

Todos os dias.

E assistindo as pessoas passarem, as paisagens passarem pela janela do trem.

Ouvindo as mesmas perguntas em tom de preocupação, quando por descuido a minha máscara revela um pouco do meu interior. Ninguem entenderia.
Ouvindo as mesmas pessoas. As mesmas frases. Agindo mecânicamente.
Como um programa de computador.

E tentar não sair correndo. Ou apertar ctrl + alt + Delete.
E tentar seguir o caminho que ja foi programado pra mim.
E tentar não dar trabalho.

É só seguir o fluxo.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Sinceramente, eu queria muito ir embora. Eu queria muito desaparecer. Sumir. Deixar toda essa loucura longe de mim. E então eu ficaria completamente livre de todos esses pensamentos ruins. E eles são realmente ruins.
De algum modo muito insano, eu desejo dormir. Dormir pra sempre, pois quem sabe assim eu fique de tal modo anestesiada que toda a droga que anda acontecendo simplesmente não me afete mais.

Cansei de fingir. Fingir que estou bem, que estou feliz, que não me incomodo, que estou centrada e completa. Fingir que ficar sorrindo pra todo mundo é legal. Fingir que toda aquela antissocialidade de antigamente não existe mais. Ela existe, e está bem aqui do meu lado.

Cansei de dizer a todo mundo que vou estar aqui amanhã. Na semana que vem. Dizer que vou ser sensata. Que a minha vida é uma maravilha, e que não, eu nunca pensei em me matar.

Porque a verdade, meu bem, a verdade é que eu penso nisso todos os dias da minha vida. Eu quero tanto morrer, que as vezes chega a doer. Mas é este estranho senso de autopreservação que ainda me mantem aqui. Porem, nem isso pode negar os olhares sedutores que o meu estilete me dá. E nem forte vontade de provar daquele pote de veneno que eu bem sei aonde esta escondido.

Mas enquanto esses pensamento me assombram a todo instante, tenho de permanecer calma. Ninguem pode saber, não é mesmo? Ninguem pode saber isso.
Ninguem nunca imaginaria, não é?

Então as pessoas me veem comendo e dizem: Olha, porque você não se alimenta de uma maneira saudavel?
E eu dou um sorriso, pra trancar por dentro a minah vontade de mandar essa pessoa tomar bem no olho do cu. Não pedi a opnião alheia, então, guarde-a para si próprio.

Chega a ser engraçado, não é mesmo? Todas aquelas pessoas apontando e dizendo o que eu devo fazer. Dando opniões que não me servem de nada. É. Comicamente trágico. Tragicamente enojante.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

No ano retrasado, eu não sabia mais o que fazer da vida. Via as apostilas acumulando, e nenhum animo para estudar. Via meu sonho de fazer psicologia muito perto, e ao mesmo tempo muito longe. Eu fiz as provas, e até que me esforcei na reta final.

E não passei pra psicologia na UFF como imaginara.

AO inves disso, cai num redomoinho maluco que me jogou na UFRRJ. Numa turma de Belas Artes. Segundo semestre.

Gelei total. Ok, eu tinha feito o vestibular pra isso como segunda opção, mas foi so quqnaod passei que percebi o óbvio: Eu não sabia desenhar.

A única coisa que eu pensava, era que ia me dar mal.

No primeiro dia, cheguei tão nervosa que parecia que ia morrer. Ninguem notou, ja me acostumei a disfarçar.

Ai foram chegando as pessoas de Artes. Um mais maluco do que o outro, um mais feliz que o outro, uma mais engraçado que o outro...e eu fui me sentindo relaxada, relaxada, relaxada e quando me dei conta, ja tava me sentindo em casa.

As aulas foram passando, e os professores sempre amaveis e prestativos. E eu fui me sentindo em casa, e muito feliz.
As férias atrasaram, tivemos aulas em janeiro, mas quando finalmente tivemos a ultima aula, e só voltariamos em março, cheguei em casa e me senti um pouco vazia.

Deu saudade, deu vontade.
Estamos de volta.

Hoje, eu ainda quero fazer psicologia. Mas isso é só depois de fazer Belas Artes.
Não seria o que sou agora sem aquele povinho chato-grudento-amoroso-retardado-engraçado-piadista-inconveniente que eu aprendi a amar e vou amar sempre. Eles são partes minhas, como gotas no oceano.

E então...

E então que eu tava batendo um papo descompromissado com uma amiga no msn e bateu uma saudade do blog que eu voltei aqui pra dar as caras. Não que isso vá realmente importar alguma coisa à alguem, anyway.